quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Comida

Vamos falar de coisa boa agora, comida!!!
Acho que ainda não falei sobre isso, e muita gente me pergunta se tem diferença, quando eu digo que é muita gente, é o pessoal do Brasil e o pessoal aqui.
Então Samuel, a comida da Alemanha é muito diferente, você já está acostumado?
-Não, a comida não é tão diferente não, a maior parte é igual. Macarrão, arroz, salada, batata, e uma carne.
Agora as diferenças, aqui tem uns molhos muito bons para saladas, é meio que um creme de leite, com umas ervas, posso estar errado na composição, mas a parada é boa mesmo. Batata, sim, batata tem muito, principalmente porque ela vinga aqui nesse frio, e ela é colhida agora antes do inverno, e abastece o inverno, quando há falta de outros alimentos (claro que nos mercados tem, mas antigamente não tinha). O chucrute também segue essa lógica do inverno, e outra, eles fazem o chucrute ficar bom mesmo. Aqui o pessoal curte muito paprika, pimentão, mas não é todo mudo que gosta, então eles sempre perguntam antes de colocar. Quando eu vim pra cá eu não sabia que o pessoal era chegado nas comidas um pouco mais apimentadas, eu tenho uma teoria de que isso é algo mais recente, e por isso também que eles tem cuidado em perguntar.
Também tem a parte das frutas, que aqui são boas, tem muita maçã aqui, mas eles importam muita coisa, eles comem também bastante banana, que vem normalmente da américa central, assim como outras frutas tropicais, tem também uva, que é produzida aqui, mas essa produzida aqui é boa pra fazer vinho, pra comer não é a mesma coisa, as que você compra pra comer no mercado são importadas, e fui pesquisar de onde vinha, e elas vinham do vale do São Francisco, é, o velho Chico.
Meu último churrasco. #saudades
Agora vem uma parte que pode ser meio ruim para você, não tem churrasco.. (música triste).. Bom, isso pelo menos eu já sabia antes de vir pra cá, e é real mesmo... Aqui a carne de boi (rindfleisch) é mais cara que a de porco(schweinfleisch) ou de frango (huhnfleisch), não há como fazer comparação com o preço ou a qualidade da carne do Brasil. Mas o pessoal aqui faz cada prato delicioso com porco e frango, que nem dá vontade de pedir carne de boi. Pra substituir o churrasco aqui há os rindwurst (ou brattwurst) mit brötchen, é que é um pão com aquela já conhecida salsicha alemã, que aliás é boa mesmo, a salsicha é preparada na brasa, aí vai pro pão, e você adiciona o quanto de mostarda ou catchup quiser.
Pra beber, os refrigerantes são praticamente os mesmos que no Brasil, exceto o guaraná que não tem (mas você consegue até encontrar em algum mercado, se tiver sorte), sucos são os mesmos sabores, inclusive tem de goiaba, mas pra tomar um sabor tradicional daqui, tem que ser maçã, e agora vem um diferencial que é o Schorle, que é o suco com água gaseificada, muita gente prepara em casa, mas você pode comprar, o que mais tem é o de maçã, o Apfelschorle, que é o preferido de todos, inclusive as crianças pedem isso o tempo todo, como é suco com água, então os pais dão pra elas no café da manhã, almoço e janta.
Agora se você quiser "comer fora", há opções para fastfood como McDonnalds, há Burger King, KFC, além das barracas de brattwurst.. mas o que mais tem aqui são os pontos de Kebap e pizza, que são as lojas das famílias turcas, tem em todo o lugar, e a pizza é bem diferente do Brasil, só para constar. Agora se quiser uma refeição mais reforçada, há também as opções baratas, com os chineses, agora pra comida tradicional, que é muito boa, você precisa perguntar pro pessoa daqui - onde tem um restaurante bom com comida ______(região onde você está - Ex: Badner, ou Bayern, ou então comida alemã (Deutsch) mesmo).
Quanto a higiene, eu pelo menos, confio em todos os lugares aqui. Vale ressaltar pra quando você quiser beber água, dizem que na Alemanha você pode beber a água da torneira, mas há lugares onde há muita concentração de cal na água, então, se você tiver como filtrar, é bom, senão, não tem problema. Se você ficou receoso com o que escrevi agora, também dá pra comprar garrafa no supermercado, não garrafão de 20l, mas garrafa de 1,5l.
Bom, é isso aí pessoal, bom apetite à todos e até a próxima.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Moedas

Quem quer dinheiroo??
Agora vim falar com vocês sobre moedas, a zona do euro é composta por 17 países, e cada país tem sua casa da moeda, então cada país produz uma moeda diferente, claro que só no verso. A maioria dos países adotou o mesmo verso das moedas usadas antes de adotarem o Euro. Além disso, há várias edições especiais, moedas comemorativas, e isso é legal, mesmo quem não é numismata acaba guardando essas moedas e fazendo coleção.
O euro tem moedas de 1 e 2 centavos, e sim, você vai ganhar muitas dessas, porque aqui não existe essa história de levar bala de troco, mas também não existe chorinho, então se é 1,99 ou você para exato, ou paga a mais, e recebe a moedinha. Essas moedas não servem muito, a menos que você guarde elas num saco e chegue para comprar alguma coisa no mercado, no terminal para comprar ticket de trem, por exemplo, só são aceitas moedas maiores que 10 centavos. Porém, você vai guardando elas em casa, num pote ou no que você quiser, e então você leva no banco e eles depositam, ou trocam para você.
Outro ponto importante é que aqui também há moedas de 2 euros, e somado a isso tem o fato de que você pode comprar bastante coisa abaixo de 2 euros, então você anda coma  a carteira cheia de moedas. Lembro também que se você quiser pagar seu ticket do metrô, de 2,20 com 20 euros, você vai receber 17,80 em moedas.
Agora vai uma dica especial para os numismatas. Eu fui esses dias na loja que tem junto ao prédio do Euro, na praça Willy Brandt, em Frankfurt. Lá tem muita coisa pra fazer coleção e muita coisa interessante, mas não é muito barato, porém eu achei lá uma coisa que me deixou doido da cabeça, hehe. Um saco de 1kg de moedas do mundo inteiro, boa parte são moedas anteriores ao euros, da europa, mas tem muitas da áfrica, ásia, eu inclusive achei uma de 20 centavos de cruzeiros, da década de 70. Tudo isso por 8,95 euros, é um saco com moedas aleatórias, no meu vieram moedas de mais de 50 países diferentes, e umas moedas comemorativas, vale muito à pena.
Forte abraço pessoal, até mais.

Preconceito

Olá galera,
neste post vou abordar um tema complicado e polêmico, o preconceito, ou os preconceitos que eu percebi aqui na Alemanha. Primeiramente quero dizer que o que escrevo aqui, se trata do que eu vi, e a minha percepção, e com certeza não pode ser generalizada.
Aqui na Alemanha moram muitos estrangeiros, mas muitos mesmo, e eles formam guetos com o pessoal do seu país, e não se misturam com outros, e pior, não se misturam com o pessoal daqui da Alemanha. Mas isso, só pra alguns povos, os latinos, por exemplo, se misturam muito bem aqui, e são muito queridos pelos alemães, já os turcos e os russos, a história é bem diferente.
Para os brasileiros não há preconceito, aqui devo abrir um parênteses, porque há os neonazistas, mas eles abominam qualquer estrangeiro, inclusive os brasileiros, mas são muito raros os casos, no brasil também há, não é algo muito comum, vi um caso apenas. Mas em geral, o pessoal, os alemães, aqui são bem abertos pra conversar, claro que você tem que puxar assunto pra falar com eles, porque os alemães não são muito de ficar jogando papo pro ar, então, se você quiser aprender falando, tem que chamar os caras pra conversar mesmo. E assim, eu falo errado, e não tem problema, eles veem que eu estou aqui pra aprender, e eles acham bonito, na verdade, eles acham o sotaque do alemão que os latinos falam, bonito, o que é bem diferente do que o pessoal que vem do leste europeu fala, esse pessoal fala mais grosso, é terrível de ouvir, e os latinos já tem uma musicalidade na fala.
Agora, existem duas populações que são casso especiais aqui que são turcos e russos. Para os turcos, há um preconceito porque eles são muito diferentes, se tratando de religião e cultura, e são muitos, então, eles vivem em guetos, não se misturam muito. Eles vieram para reconstruir a Alemanha, depois da segunda guerra, e depois, na hora de voltar, resolveram ficar por aqui. O problema é que aqueles que ficaram aqui, começaram a trazer seus parentes, e por serem em grande numero, e muito apegados à sua cultura antiga, eles confrontam um pouco os alemães. Porém, eles tem um lado bom, em que os alemães e turcos convivem bem, que são as paradas de Kebab e pizza, todo lugar tem um, é como o cachorro quente no Brasil, bom, gostoso e barato, e é uma das únicas coisas de alimentação que fica aberta até mais tarde, normalmente até umas 23h, o que é bastante porque aqui anoitece cedo, alguns vão até a madrugada, ou são 24h.
Já para os russos o preconceito é um pouco mais histórico. Há sim o fato de eles serem grossos, no jeito ríspido, mas isso é explicado porque lá eles viviam uma vida muito difícil. Mas vendo a história, quando a Alemanha foi dividida após a segunda guerra, aqui o sul, onde eu moro (sim, estou falando do que eu percebo, pode ser que no norte é diferente) foi tomado pelos franceses e canadenses, então era tudo muito pacífico, casas abertas, sem cercas, sem proteção, gente honesta. Aí, quando reunificaram a Alemanha, muitos canadenses e franceses foram embora, claro que alguns criaram família aqui e ficaram, e os russos, descendentes de alemães, que estavam vivendo o regime comunista, fugiram pra cá, e como não tinham dinheiro, muitos deles começaram a roubar, aí que complicou a história, e desde então, os russos não são mais muito bem vistos por aqui.
Mas claro, que eu estou sendo muito preconceituoso, também, falando assim, não dá pra se generalizar, mas é uma percepção que se tem rapidamente quando se chega aqui. Já morei com uma família de russos que foram muito legais comigo, já conversei com turcos que foram também muito bacanas, mas aí também varia de pessoa pra pessoa.
Bom, um grande abraço pra vocês e até a próxima.

sábado, 9 de novembro de 2013

Dirigir na Alemanha

Olá amigos,
Hoje vou falar um pouco sobre como é dirigir na Alemanha.
Em geral, as regras são as mesmas, mas há algumas peculiaridades, que são interessantes de se saber, pra fazer bonito quando estiver aqui.
Primeiramente, sim, há locais sem limite de velocidade, e não são poucos, as restrições para velocidade ficam dentro das cidades, ou quando vai entrar em alguma rotatória, ou há alguma bifurcação à frente.
Placa indicando fim da restrição de 30 km/h.
As regras são bastante rígidas, e não adianta querer burlar. Bom, para velocidade, dentro das cidades, ou dos vilarejos a regra, é geralmente de 30 km/h, isso nas cidades pequenas, nas maiores, onde há ruas maiores, isso vai pra 50, ou 70 km/h. Mas há pouco trânsito, não há lombadas, muitas cidades não tem nem sinaleiro, por serem muito pequenas. Mas há as faixas de pedestre, e sempre que há a indicação, e tem um pedestre ali para atravessar, você tem que parar e deixá-lo passar. Há ruas, em que o sinaleiro para pedestres está verde, e para os carros que vem na perpendicular também, então, quem vai fazer a conversão, deve esperar o pedestre passar, para avisar isso, tem um sinal amarelo que fica piscando, para indicar ao motorista que ali o pedestre tem a preferência. Outro ponto é que nas cidades, há muitas ruas estreitas, e muita gente querendo estacionar, aí você vai perceber que o meio fio das calçadas são baixos, e o pessoal estaciona metade do carro na calçada, e outra metade na rua, isso é normal e certo, desde que tenha placa indicando que pode. Esta placa é uma placa azul, com uma listra ou um x vermelho, e uma seta indicando o lado da rua em que você pode estacionar. Outro fato que se deve prestar bastante atenção é que mesmo assim as ruas continuam estreitas para os carros passarem nos dois sentidos, por isso é importante sempre ter muita atenção e ser gentil, um dos carros terá que achar um espaço para encostar, e deixar o outro passar.
Bom, mas querem falar de velocidade, né. Bom, as placas de sinalização de velocidade são iguais, e a regra é a mesma, a diferença para o Brasil é que existem placas como essa da foto, com a velocidade que valia até aquele ponto e uns riscos em cima, o que indica que a partir daquele ponto não há mais limite de velocidade, isto, claro, até a próxima placa indicando o limite, mas fique tranquilo, nas rodovias, você dirige um bom tempo sem limite nenhum. Mas muita atenção nos períodos de neve, isso pode se tornar muito perigoso.
 Falando em neve, a limpeza das ruas acontece assim, as ruas grandes, passa o caminhão limpando e jogando sal, para derreter a neve, aí dá para dirigir, mas claro, sempre com atenção, pois ainda há possibilidade de ter algum gelo na pista. Nas ruas menores o caminhão só joga umas pedras pequenas, que servem para ajudar na freada. O período considerado de inverno, para o trânsito é 01 de novembro até 31 de março, então, nesse período todos os veículos precisam ter pneus para neve, e é bom colocar um produto especial no limpador de parabrisas, para este não congelar. Outra coisa para se ressaltar é que as motos mais potentes e carros mais esportivos, que não tem muita estabilidade não podem trafegar neste período de inverno, para isso, nesses veículos, no canto direito da placa há os números 04/10, indicando que entre abril e outubro ele pode trafegar.
Agora, a título de curiosidade, vou tentar explicar como funcionam as placas dos veículos. Em geral há duas letras, mas já vi alguns com 3 e com uma só, que indicam a cidade, como os veículos emplacados em Villigen e Schwenningen recebem as letras VS, depois vem dois brasões, o de baixo indica a região em que foi emplacado, como se fosse do detran, e acima, um outro que indica que o carro passou na inspeção, que é feita a cada dois anos. Depois vem a sequencia de duas letras e quatro números que o dono do carro escolhe, geralmente relacionado ao nome e data de aniversário.

Bom, é isso aí que eu vim trazer para vocês, galera, forte abraço.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Strasbourg

Olá amigos,
faz tempo que não escrevo, porque estou me entretendo fora da internet, enquanto ainda é suportável ficar fora de casa.
Bom, não é disso que vim falar hoje, mas sim do meu passeio que fiz à Strasbourg, há umas semanas atrás.
Aqui na Alemanha, as linhas de trem são gerenciadas por grupos, e cada um desses administra uma região, essa região é um conjunto de cidades, dificilmente é o estado todo, no caso, a TGO administra a região de Ortenau-Kreis, que fica no oeste do estado Baden Wütenberg, abrange a região do Rust (Europa-Park) até  acima de Offenburg, essa região corresponde com a fronteira com a França. Como muitas pessoas moram na França e trabalham nessa região, ou o contrário, ou não só os que trabalham, o pessoal que faz turismo, também, circula nesse trecho, a TGO e a correspondente companhia francesa, que atua na Alsace (Alsácia), tem uma parceria, que você compra um bilhete chamado europass, que custa 8,50 euros, e com ele você pode circular por toda área de Ortenau, e pela Alsácia, num período de 24 horas, usando trem, ônibus e demais transportes urbanos.
Notre-Dame de Strasbourg
Eu havia comprado o bilhete de tarde para usar no Ortenau-Kreis, li que ele valia para a Alsácia e vali 24 horas, então, na manhã seguinte, usei-o. O trem sai de 2 em 2 horas de Offenburg, e vai para Strasbourg, o trajeto leva um pouco menos de uma hora. Descendo na estação francesa, já deu pra perceber uma diferença entre os dois países, que é o respeito ao semáforo, pelos pedestres, porque na Alemanha, a maioria das pessoas, espera até ficar verde, mesmo que não tenha nenhum carro, já no lado francês, o pessoal vai atravessando sem medo de ser feliz. Mas falando da cidade, a minha dica sempre é andar na direção das torres das igrejas, não teve erro,  segui por várias ruas, com uma arquitetura muito bonita, cheia de detalhes, fui seguindo esse caminho e cheguei na Notre-Dame de Strasbourg, uma igreja lindíssima, enorme, que você pode entrar, e aconselho você a entrar, pois os vitrais dela são deslumbrantes. A praça na frente dela é cheia de turistas, e há música no ar, também é muito aconchegante, ali perto tem uma loja que vende uns biscoitos amanteigados que são uma tradição da cidade, e sim, são muito gostosos.
Agora, pra conhecer outros pontos, o que eu fiz, foi andar sem muito rumo,  fui andando pelas ruas, e encontrei muitas construções bonitas, comprei croissant em uma das inúmeras padarias que há por ali, e depois tentei voltar para a estação de trem, para mim não foi muito difícil, mas pode ser meio complicado, pois as ruas não se cortam em ângulos retos, é mais ou menos um semi-circulo, mas o bom é que a estação central, Gale, é o centro do circulo, e é um prédio enorme, e bem bonito.
Bom, para mim valeu muito à pena, não é caro conhecer a França, e é muito, mas muito bonito mesmo, se você pegar um dia de sol, deve valer a pena subir na torre da Notre Dame, eu tive azar e peguei um dia de nevoeiro, e eu não subi a torre.
Até a próxima, pessoal.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Cigarro

Quando eu estava no Brasil, me falaram que as pessoas fumavam muito, mas não achei que seria tanto...
Aqui o fumo é totalmente livre, claro que há lugares como hospitais, ou onde há perigo de incêndio, onde o pessoal não fuma, mas em qualquer outro lugar, o pessoal fuma, e nem se importa se a fumaça tá indo na cara de alguém que não quer, afinal, como quase todos fumam, desde os adolescentes, ninguém reclama. Esperando o trem é horrível também, porque você está sentado numa boa, daí vem um cara e começa a fumar do seu lado, e se não  bastasse, do outro lado alguém também começa a fumar, é horrível mesmo.
Mas agora vou falar de algumas curiosidades. O cigarro aqui é altamente taxado, na Alemanha, um maço sai por uns 5 euros, no mercado, e nas ruas, em cada quadra residencial, parada de ônibus ou estação de trem, tem uma máquina, parecida com essa da foto, que eu achei na internet. 
Quando eu estava vindo de Strasbourg, na França, onde o fumo também segue esse padrão aí, conheci um cara, que pegava o trem, pra ir pra Alemanha (tá bom, que as cidades são interligadas), porque na cidade dele ele pagaria uns 7 euros pelo maço, e na Alemanha, só 5. Mas pelo menos, ele disse que queria largar... 
Outro fato curioso é que, como os cigarros são caros, os componentes dele são vendidos separadamente, ou seja, você pode comprar a nicotina, o tabaco, filtro, e sei lá mais o que tem dentro, e montar o seu. Então, é comum você ver alguém enrolando o papelzinho, como se estivesse fazendo um cigarro de maconha, mas tá, na verdade, montando o seu cigarro. O que é pior que o cigarro normal, porque o cheiro desse é muito pior...
Eu, particularmente, fico pensando nos adolescentes, e crianças que vivem aqui, e estão muito propícias a se tornarem fumantes, pois, o cigarro é facilmente comprado, ninguém regula a venda disso aqui, ainda mais nessas máquinas. Ainda o costume de ver o pessoal fumando, o contato direto com a fumaça, e até o fato de eles se acostumarem com o cheiro, principalmente, porque os adultos fumam perto das crianças, dos filhos bebês inclusive, sem a menor preocupação.
Eu sei que o aqui, tudo parece ser muito mais desenvolvido do que no Brasil, mas nessa questão, estamos muito à frente, mesmo que no Brasil não haja um controle realmente rígido, há um senso comum em não fumar perto das crianças, ou o constrangimento em fumar perto de outra pessoa.

Até a próxima, pessoal. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ringsheim e região

Olá pessoal,
vou explicar a minha história, porque escolhi vir pra esta região. Quando estava procurando emprego na Alemanha, para poder me sustentar aqui, pensei em trabalhar em hotel ou parque de diversão. Por ser um serviço que não exija muito do meu alemão, mesmo que não pague muito bem..
Foto de um vinhedo, com uma placa indicando a cidade que ele está situado.
Entre minhas pesquisas achei esse Europa-park, que é o segundo maior parque da Europa, e ele oferece para seus visitantes, 4 hotéis, então, fui vasculhando até achar onde pedir emprego. Achei, mas precisava de uma entrevista ao vivo, e também um local para morar, enquanto trabalho, fiz uma reserva de 2 noites num hotel em Ringsheim, que é uma cidade de onde partem os ônibus, da linha do trem (Offenburg-Freiburg), para o parque. Aliás, quando você compra um ticket de trem, para a região, esse mesmo ticket vale para o ônibus que leva ao parque.
Bom, agora falar da cidade. Ela é uma pequena cidade, e todas as cidades da região, ao redor do Europa-park, que fica quase na fronteira da Alemanha com a França, funcionam basicamente de hotéis e pensões. Além disso, essa região produz vinho, e em todo arredor da cidade tem plantação de uva, inclusive, a fronteira das cidades é nessas plantações. Só que não há delimitação nenhuma. Na verdade, nem entre os produtores há demarcações, cada um sabe qual é a sua área, porque basicamente cada um planta um tipo diferente de uva. Assim também é com as outras culturas de plantio aqui na Alemanha. As fronteiras das cidades são repletas de plantações, mas não há grandes lotes, ou fazendas, ou alguma coisa assim. Cada produtor tem uma área pequena, e ali planta o que quiser, então, ao olhar uma plantação, você vê vários tipos de plantio, ou várias fases, e essa diferença marca a "fronteira" do que é de um produtor ou do outro.
Então é isso, por hoje, pessoal, até a próxima.


domingo, 6 de outubro de 2013

Schöne Wochenende e Oktoberfest 2013

Olá amiguinhos,
Vou falar desses dois temas de uma vez só no post, porque eu usei um para ir à outro.
Você não entendeu a ligação? Ou não sabe o que é? Vou explicar, começando pel
o Schöne Wochenende.

Shöne Wochenende - Um programa da Deutsche Bahn, que é a empresa que cuida dos transportes na Alemanha toda. E o programa funciona assim, você compra um ticket desse, que custa 42 euros e vale para 5 pessoas, no dia do ticket (sábado ou domingo) você pode embarcar, com seu amigos nos trens locais e regionais da DB, ou seja, você só não embarca nos IC, ICE ou CE, que são os trens de alta velocidade e longa distância. Você pode pegar vários trens, fazendo conexões, assim você pode ir para a Alemanha inteira. Ele tem a validade de um dia, se você usa no sábado, você tem que sair do seu ultimo trem (no seu destino final, ou de volta em casa) até as 3h de domingo, se você usa no domingo, pode chegar até as 3h de segunda, se você não conseguir voltar a tempo no sábado, você pode comprar mais um cartão do Schöne Wochenende e continuar o passeio.
Eu curti a ideia, dependendo do destino, com esse preço vale até comprar para você sozinho, porque se calcular os custos da ida e da volta, no caso de fazer tudo no prazo, é um bom preço, e chega a ser mais barato que comprar separado, mas com os amigos fica mais barato ainda, aí vem a parte da oktober, que eu fui com 4 amigos, e cada um pagou 8 euros pra ir e voltar, incluindo os metrôs lá e em frankfurt.

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Oktoberfest - München, 2013 - É galera, eu fui lá. No último fim de semana da festa, que por incrível que pareça acaba no primeiro fim de semana de outubro, e começa em setembro. Eu fui para lá com o Schönes Wochenende, saímos às 4:00 do prédio em Neu Isenburg, pagamos 20 euros para ir de taxi até Frankfurt Hauptbahnhof, que é de lá que sai o trem, chegamos em menos de 20 minutos. O nosso trem saia da estação às 4:47, e nessa hora já tinha um pessoal indo para a festa, dava pra ver, porque já estavam caracterizados, com aquelas roupas típicas alemãs. No caminho, a cada troca de trem, iam chegando mais pessoas, ao ponto do trem ir lotado, com várias pessoas de pé nos vagões, mas o pessoal estava animado, tinha gente já bebendo no trem, e cantando algumas músicas, mas ninguém a ponto de estar bêbado, ou incomodando outros passageiros. Chegando em munique era só pegar um trem, que é bem indicado por placas, dizendo onde é a festa, desce do u-bahn (metrô), na primeira parada após a Hbf de München, e sai direto dentro do local da festa, chegamos lá em torno das 11 horas.
Primeiramente, vou explicar como funciona a festa, O local da Oktoberfest é como um enorme centro de exposições, um campo gigante, com piso de asfalto e céu aberto. Lá, cada cerveja tem um galpão, creio que sejam uns 8 galpões, enormes, devem abrigar umas 8000 pessoas em cada, e ainda há um mega parque de diversões lá, com brinquedos espalhados pelo campo todo, e há também barraquinhas, vendendo comida e toda sorte de lembrancinhas possíveis. Ao redor desses galpões, há os biergarten, locais onde pode-se tomar cerveja (porque, na regra, só pode ser servida a cerveja se você estiver sentado), mas por enquanto você está nessas "ruas" do lado de fora, para entrar nesse biergarten, você precisa ser convidado por um garçom, para que haja mesa para você ali naquele espaço, estando naquela área, ou você senta e toma a sua cerveja lá, ou espera alguém te chamar para entrar lá no galpão, também, para que haja lugar para todos sentados. Ali você pode pedir cerveja, e comida, que parece ser muito boa. No meio do galpão tem uma bandinha, que fica o tempo todo tocando aquelas músicas alemãs, de vez em quando a galera se empolga, e canta junto, e a música Ein Prost, é tocada com uma frequência de 3 à 4 vezes por hora. A cerveja vem num canecão de 1 litro, e a graduação alcoólica dela é 11% e custa 10 euros.
Bom, agora quanto à minha experiência. Eu fui pra lá esperando algo muito incrível, e pra dizer que eu fui lá. Mas estava chovendo o dia inteiro, uma garoa chata, e tinha muito pouco lugar utilizável fora dos galpões, os biergartens estavam totalmente molhados, restando os galpões lotados, e com gente querendo entrar de todo jeito, filas enormes, gente se empurrando, esperando que alguém venha chamar eles. Mas como estava chovendo, eu creio que ninguém que estava dentro queria sair, chegamos às 11 horas lá, e só ficamos nos molhando até quase às 13h, tinha umas amigas do pessoal que estava comigo que estavam lá dentro, mas elas não conseguiam ajudar à convencer alguém a nos deixar entrar. A decepção já era grande, estávamos quase desistindo,  estávamos pra tomar uma cerveja na chuva mesmo, e ir embora. Nesse momento, estávamos ao lado de uma entrada pro galpão, assim, uma entrada direto pra rua, meio escondida, ali um faxineiro do local ofereceu pra gente a possibilidade de entrar, se cada um desse 10 euros, a gente ia lá pra dentro, e pelos sinais dele com o segurança, já percebemos que o esquema era aquele mesmo, porque, se viemos ali pra isso, então pagamos os 10 euros e vamos lá, depois de alguns sinais passados, entre o faxineiro e o segurança, entramos, lá um monte de alemão, sentados em mesas, tudo lotado, e muita gente de pé nos corredores, mas se você ficar parado, já vem um garçom cheio de coisa, e gritando e te empurrando. Lá encontramos esses amigos e ficamos de pé mesmo, num canto, aí o garçom só fez sinal pedindo quantas e cada um pegou uma cerveja. Mas eu estava muito decepcionado, todo mundo lá dentro só comendo sentado, parecia desanimado que só, mas foi só a galera acabar o almoço mesmo que ficou legal. Enquanto a banda tocava, os alemães começaram a cantar, mas eles cantavam de pé, em cima dos bancos. Aí ficou animado, aí sim que eu achei que valeu à pena, inclusive gravei uns trechos da galera,  vejam aí nesse vídeo (ou se não conseguir, http://www.youtube.com/watch?v=0Ve4DiS8D98&feature=c4-overview&list=UU9u6elTLErWk7OqlxGa1lxA ). Saímos de lá umas 15 horas, e fomos passear ali nas redondezas, mas não vimos muita coisa de Munique, pretendo voltar outra vez lá, para conhecer mais da cidade.

No fim das contas, valeu à pena a diversão de ter ido lá, apesar de 12 horas no trem, e da chuva, eu posso contar que estive na oktoberfest original. Ah, e é muito legal ver a alemãozada naquelas roupas típicas, nossa, é muita gente vestida naquele jeito, se você quiser ir também, mas não tem uma daquelas, tente arranjar uma camisa quadriculada, de preferência vermelho e branco, que é a cor da moda por lá.
Espero que tenham gostado aí, 
um abraço, e até a próxima viajem.





CIAO

É engraçado,
quando você se despede de alguém, na rua, no mercado, ou qualquer pessoa com quem você fala, eles falam tchau pra você, sim, como a gente ouve no Brasil, tchau. Quando ouvi a primeira vez, eu perguntei pro meu amigo -ele disse tchau?? Mas a gente nem disse que somos brasileiros... - Aí ele me explicou que aqui o pessoal fala CIAO, que é tchau em italiano, na verdade esse tal do CIAO serve de oi e tchau, mas sempre é usado na despedida.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Frankfurt


Bom, hoje, escolhi apresentar a cidade de entrada para muitos, inclusive eu, na Europa. Frankfurt é uma das maiores cidades da Alemanha, mas mesmo assim, só tem cerca de 700 mil habitantes, boa parte de sua população é estrangeira, em todos os lugares você consegue alguma informação falando apenas inglês, a população da cidade também é bem aberta aos turistas, mas por receber muitos turistas e viajantes à negócio, ela é a cidade mais cara da Alemanha.

Agora vão aí algumas dicas para você se virar em Frankfurt:

Ao chegar no Aeroporto de Frankfurt, procure pelo Bahnhof, que é o transporte (trem) que irá te conduzir até o centro da cidade. Você irá encontrar algumas máquinas, de guichê eletrônico, para comprar a passagem, essas máquinas são poliglotas, basta você selecionar a linguagem no painel. Compre uma passagem simples, para Frankfurt (Hbf) (o tipo do trem é o s-bahn, o número é s-8 ou s-9) - Essa estação é a principal, que fica bem no centro da cidade, é conhecida por Hauptbahnhof, no teto do trem aparece a próxima estação, é bem fácil se achar. Ao sair da estação você estará na principal rua de comércio da cidade, ali você poderá fazer suas compras, e também comer qualquer coisa na feira (incluindo aquele rindwürst).

Agora, para fazer turismo, é muito simples, basta seguir as torres das igrejas, sempre ao redor delas há muita construção antiga, e muito bonita. 
A primeira praça que você encontrar tem uma igreja católica, pequena, do século XV, e nessa praça há um chafariz do século XVII. Seguindo pela rua, você vai encontrar uma das principais praças do centro histórico de Frankfurt, onde abriga a antiga prefeitura, e vários restaurantes de comida típica, bem como lojas de souvenires abrigadas em casas que datam do século XVII. Nessa praça há uma igreja Luterana - St. Paulsgemeinde, onde há um orgão que é muito lindo, aliás, os orgãos são um detalhe à parte nas igrejas daqui, e o pastor dessa igreja é bem atencioso, e fica na entrada  da igreja recepcionando os visitantes. Nesse ponto da praça você pode seguir por dois caminhos, ou ir para o Dom Turm, uma igreja gigante, que pode ser vista de quase toda a cidade, a qual falarei mais tarde, ou seguir na direção da sorveteria Da Vinci, que tem um sorvete espetacular, e ir ao museu de história da história de Frankfurt (Historisches museum frankfurt) que tem várias exposições que mostram detalhes da história de frankfurt, e de pessoas importantes dessa cidade. Nesse museu há uma coleção de armaduras e armas medievais, que particularmente, é a melhor parte do museu, é fenomenal. Saindo dali pode-se seguir para o rio Main, e atravessá-lo numa linda ponte, e chegar ao outro lado da cidade, onde a atração é uma igreja luterana do século XV. Agora vou falar do Dom Turm, Essa igreja católica que começou a ser erguida em 1415, tem uma torre enorme, que chega à 95 metros de altura. Vale muito à pena visitá-la, dentro dela, há inscrições e monumentos do século XV, e um orgão enorme, o maior que eu vi, que é tocado durante o dia. Outra atração do Dom Turm é a torre, a qual, você pode subir, com um pouco de empenho, e com 3 euros, ou 1,50 para estudante, na entrada. São 66 metros de subida, com 328 degraus, numa escada apertada em caracol. Todos chegam extremamente ofegantes e cansados lá em cima, mas já na subida dá pra ver a vista que se tem de lá, é muito bonito, e vale a pena fotografar de todos os lados da torre. Lá de cima pode ser vista a cidade inteira, até algumas cidades vizinhas, a vista do centro histórico e do centro comercial é fantástica. Inclusive, sugiro visitar o museu antes de visitar a torre, pois no museu há algumas plantas históricas da cidade, que podem ser percebidas, lá do alto.
Outra parada é no Commerzbank Arena, para quem é aficionado por futebol, e tem dinheiro, vale à pena ir à um jogo. o preço do ingresso é no mínimo 30 Euros, e pode ser comprado pela internet, na hora, como nós fomos, na bilheteria, o mais barato estava 50 euros, já na mão de cambistas, sim, há cambistas lá também, é entre 30 e 45 euros. O acesso ao estádio é facil, basta pegar o s-bahn para Frankfurt Stadion, e ir seguindo a unica rua que sai ali, e você vai chegar ao estádio. A torcida é bastante aficionada, e a cantoria lá dentro é bem bonita, muitos torcedores vem vestidos com aqueles trajes típicos alemães, e fazem um show à parte.

Extras:
Frankfurt é uma cidade de 800 anos, mas foi praticamente toda ela destruída por bombardeios da segunda guerra mundial, e posteriormente reconstruída.
Frankfurt é a única cidade alemã em que podem ser construídos arranha-céus, mas mesmo assim, eles não são muitos, e estão localizados quase que juntos no centro da cidade.
O trem é algo muito caro, cerca de 4,25 euros a passagem, mas você pode comprar uma passagem pro dia (taggeskarte) com o custo de 8, 30 euros, você pode andar quantas vezes você quiser naquele dia, na área escolhida.
Uma loja interessante para se procurar para comprar CD's, DVD's, jogos, e eletrônicos é a Saturn.
Tire um dia inteiro para passear, você terá atividade para o dia todo, e verá muita coisa bacana.

Abraços,
Samuel Misfeldt

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Boas-vindas

Olá pessoal,
Eu, no meu 2° dia, no alto do Dom Turm
Decidi fazer esse blog, para postar as novidades do que estou vivendo aqui na Alemanha, e no resto da Europa, quando eu for visitar.
A ideia é mostrar umas dicas de lazer, e de como aproveitar, de maneira barata as cidades daqui, também vou falar um pouco do cotidiano no velho continente.
Agora, falando um pouco sobre a minha curta experiência, já que estou a menos de uma semana aqui na Alemanha. Desde pequeno eu tive o sonho de morar na Alemanha, eu sou descendente de alemães, quando pequeno aprendi a falar um pouco de alemão, com a minha oma (avó). Estou cursando Administração pela UFPR, terminei no ultimo semestre que estive no Brasil, o meu 5° período do curso, ou seja, quando eu voltar, terei mais 3 semestres até me formar. Acredito que tenha sido um bom momento para eu vir para cá, pois consegui guardar um dinheiro, economizando em uns 3 anos trabalhando e juntando o salário na poupança, e acho que tenho cabeça para me virar sozinho num país diferente.
Eu escolhi morar na Alemanha, por eu ter a cidadania, o que me facilita muito, em questão de ter à quem recorrer, e para ter livre acesso à europa, outro motivo é, por, mesmo que seja bem básico, eu tenho um conhecimento de alemão, e aqui o inglês ajuda muito também.
Meu desejo aqui é arranjar um emprego, e poder me sustentar com mínimo de custo possível, e com o que eu guardar, passear por aqui. Eu procurei por mais de 2 meses por informações sobre a vida aqui, procurei por casa, e por trabalho, mas não dá pra garantir muita coisa estando num lado da tela, longe da realidade, então, decidi por um lugar que julguei ser o melhor para tentar começar minha vida aqui, e vou tentar arranjar emprego e casa por lá. O que fiz foi achar algumas empresas na região, imobiliária, e alugar um quarto num hostel durante alguns dias, estes em que estarei procurando um lar para mim. Espero trazer boas novidades em uma próxima postagem, pois, agora, eu não sei mesmo onde irei dormir em uma semana.
Ao ler isso você deve pensar que sou extremamente louco, mas sim, eu tenho um pouco de juízo, conheço algumas pessoas na Alemanha, à quem posso recorrer, por isso fico seguro em fazer isso. Essa é uma dica minha, tenha sempre um ou 2 planos B, pois nem tudo pode dar tão certo quanto esperado.
Bom, por enquanto é isso pessoal, cheguei no fim da semana passada aqui em Neu-Isenburg,onde um amigo meu reside, e é o meu ponto de partida nessa jornada, essa cidade é do lado de Frankfurt, que aliás, é a matéria da minha próxima postagem.

Forte abraço, meus amigos viajantes,
Samuel Misfeldt.